A origem da Controladoria se dá no início do século XX, nas grandes empresas americanas, com a necessidade de implantação de maiores controles nos processos. As grandes organizações daquele momento já sentiam a necessidade de implementar e ou melhorar seus controles de finanças e de processos. Algumas dessas empresas já estavam se expandindo dentro e fora dos Estados Unidos.

As organizações cresceram e, com a globalização, expandiram-se para vários países e estão sendo administradas por profissionais, sob os olhos atentos de seus acionistas no mundo inteiro. A maioria das grandes organizações deixou de ser familiar.

Com o constante crescimento e globalização das empresas, surgiu, dentro da Controladoria, a área de Controles Internos, já presente nas maiores empresas do mundo. Controles Internos podem ou não ter as mesmas atividades da Auditoria Interna. A área de Controles Internos, na maioria das empresas, está mais focada em gerir e fazer o monitoramento dos processos e garantir o cumprimento das leis, normas e procedimentos a fim de manter a confiabilidade da escrita fiscal e contábil.

No início dos anos 2000, muitos escândalos de fraudes nos balanços contábeis de grandes empresas privadas globais vieram à tona, o que revelou uma enorme vulnerabilidade e insegurança dos balanços contábeis e resultados publicados pelas empresas que vendiam suas ações na Bolsa de Valores de Nova Iorque. Com isso, as empresas foram obrigadas a implementar várias regras de controles a fim de garantir a confiança na sua Contabilidade. A partir de então os Controles Internos ganharam mais importância nas organizações e passaram a atuar mais fortemente.

Principais responsabilidades da área de Controles Internos: Garantir a segregação de funções (quem executa não aprova), eliminar o conflito de interesses, registrar e seguir os procedimentos das atividades de todas as áreas, assegurar o cumprimento da divisão de responsabilidades (Ex.: matriz de aprovações) e os testes que garantam o cumprimento da Lei Sarbanes-Oxley ou SOX, para aquelas empresas que vendem suas ações na Bolsa de Valores americana.

É indiscutível a importância dos Controles Internos na prevenção de qualquer movimento que possa alterar os padrões estabelecidos por uma organização. Imprescindível manter essas atividades em qualquer empresa, independentemente do seu porte, mesmo que com atuação mais reduzida que o necessário. Sem dúvida, os benefícios que os Controles Internos proporcionam são muito maiores que seus custos.