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Arlindo Gonzales – Produtividade

Arlindo Gonzales

Operations Manager | Gerente de Operações

Sagemcom | Procter & Gamble

Publicado em: 28/07/18

Tempo, talento e energia

No atual cenário em que vivemos, com uma crise sem precedentes atingindo diretamente a economia brasileira, as empresas são forçadas a reduzir custos e aumentar sua eficiência para se manter no mercado de forma competitiva e lucrativa. Então emerge uma palavra tão importante para medir a eficiência e a eficácia de uma empresa: Produtividade!

A produtividade é basicamente definida como a relação entre a produção e os fatores de produção utilizados. A produção é definida como os bens produzidos (quantidade de produtos produzidos). Os fatores de produção são definidos como sejam pessoas, máquinas, materiais e outros. Quanto maior for a relação entre a quantidade produzida por fatores utilizados maior é a produtividade. Associa-se a produtividade à eficiência e ao tempo: quanto menor for o tempo levado para obter o resultado pretendido, mais produtivo será o sistema.

A produtividade constitui-se como uma das melhores medidas para aferir da performance organizacional de uma empresa. Uma empresa com bons resultados na sua produtividade é uma entidade mais eficiente, com melhor utilização dos seus recursos e que atinge melhores resultados, tendo assim maiores hipóteses de ser prospera no futuro. A ideia é fundamentada por Peter Drucker, que afirma que a produtividade é o melhor indicador para comparar a eficácia da gestão.

Pesquisa da Conference Board, uma entidade americana, mostra que os funcionários de empresas brasileiras produziram em 2013 uma média de US$ 10,8 por hora trabalhada, sendo esta a menor média entre países latino-americanos. A média chilena foi de US$ 20,8, a mexicana, de US$ 16,8, e a argentina, de US$ 13,9. No fim de 2015, um trabalhador brasileiro era capaz de produzir US$ 29.583 e um americano US$ 118.826. Os dados foram compilados pelo pesquisador Fernando Veloso, do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Mas o que nos distingue tanto de empresas americanas como Apple, Google, Netflix? Essas empresas são 40% mais produtivas que a média das outras empresas de acordo com pesquisas da consultoria Bain & Company. Você pode achar que é porque essas empresas atraem “top-tier” de alta performance que são naturalmente dedicados à produtividade, mas este não é o caso. Essas companhias possuem 16% de “star players”, enquanto outras empresas possuem 15%. Eles começam com o mesmo mix de star players, mas são capazes de produzir dramaticamente mais output.

Executivos de grandes empresas entre 12 setores da indústria ao redor do mundo dizem que 3 componentes do capital humano são chave e impactam a produtividade mais do que qualquer outra coisa: tempo, talento e energia.

Empresas extraordinárias organizaram seu processo de negócio de uma forma que eles são 40% mais produtivos que o resto e, consequententemente possuem margem de lucro que é 30 a 50% maior que a média das outras indústrias.

Agrupando os players

A média das empresas segue o método do igualitarismo não intencional espalhando talentos estrelas ao longo das tarefas e áreas, de acordo com Michael Mankins da Bain & Company. Companhias como Google e Apple, no entanto, seguem um método não iglualitarismo intencional. “Elas selecionam tarefas e áreas que são críticas para o negócio, afetando o sucesso da companhia, e eles preenchem essas posições com qualidade nível A”. “O restante das tarefas possuem poucos star players”.

Um exemplo de como isso pode acontecer é a Apple e a Microsoft no início dos anos 2000. “Foram necessários 600 engenheiros da Apple com menos de dois anos para desenvolver, depurar e implantar o iOS 10”, diz ele. “Compare isso com 10.000 engenheiros da Microsoft que levaram mais de cinco anos para desenvolver, estrear e, finalmente, retratar o Vista. A diferença está na forma como essas empresas optaram por construir suas equipes ”.

Inspirando Líderes 

Um funcionário engajado é 44% mais produtivo do que um trabalhador satisfeito, mas um funcionário que se sente inspirado no trabalho é quase 125% mais produtivo do que um funcionário satisfeito. As empresas que inspiram mais funcionários têm um desempenho melhor que o resto.

Diante disso, temos que o melhor investimento que uma empresa pode fazer é em seu capital humano, como disse Henry Ford: “Você poderia tirar de mim as minhas fábricas, queimar os meus prédios, mas se me der o meu pessoal, eu construirei outra vez todos os meus negócios. Mas outro ponto chave é a melhor utilização dos melhores potenciais, motivando e gerando a energia necessária para fazer acontecer, uma vez que o tempo é escasso e impiedoso.

Sucesso a todos em sua jornada!

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