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Apegado ou desapegado? Qual seu estilo como profissional?

Eu costumo comparar a vida profissional com a vida pessoal, pelo simples fato de sermos exatamente os mesmos nos dois âmbitos. Partindo do princípio de que, cada um de nós tem valores e princípios, são eles que “regem” nossa vida por onde quer que formos.

Se você costuma pegar as coisas escondidas em casa e acha que não tem nenhum problema, não vai ser dificuldade alguma pegar aquele relatório que está na mesa do chefe e que será demonstrado na reunião seguinte, a qual está sendo super comentada entre todos. Assim como, se você trata bem a todos que convive em casa e em qualquer lugar de seu convívio, tratará cordialmente seu superior e seu subordinado também.

Quero levar você a pensar se você tem sido um bom profissional (ou uma boa pessoa) e rever seus valores. Sempre digo em meus artigos que é simples você saber se está fazendo algo pelo caminho certo, quando está agindo com outra pessoa: pense se você, no lugar da outra pessoa, gostaria do que está sendo feito. Reveja seus valores e princípios. Isso pode parecer que nada tem a ver com o mundo corporativo, mas lhe ajudará bastante na caminhada profissional. O que está em alta hoje, acima de qualificações e experiências, é a ética profissional. Pense nisso.

Ainda pensando nisso, você se considera uma pessoa que sabe discernir prioridades? Você faz essas prioridades serem, de fato, prioridades? Vejamos abaixo.

 

Tarefas de estimação

Muitas pessoas que lamentam a falta de tempo para concluir as atividades e as atribuições que tem sob seu encargo no trabalho cotidiano são reféns das chamadas tarefas de estimação. Aquelas coisas extremamente prazerosas de se executar, mas que não servem para nada ou que qualquer outra pessoa poderia fazer no lugar, sem prejuízo algum.

É muito comum percebê-las quando, por exemplo, o profissional acaba de ser promovido após anos de trabalho numa mesma posição e fica irritado ao saber que deve mudar as prioridades de uma hora para a outra.

Quando você recebe uma promoção, precisa estar ciente de que o seu tempo, necessariamente, deverá ser alocado de outro modo a partir dali. Ou seja, terá de se adaptar a uma nova rotina nas quais muitas coisas imprescindíveis até então simplesmente deverão ser substituídas por tarefas consideradas mais relevantes para o cargo recém-assumidos.

Mas não apenas as novas posições que escancaram tarefas de estimação. Toda e qualquer pessoa que já está há algum tempo desempenhando a mesma profissão, possui atividades irrelevantes dentre as prediletas, se bem que a imensa maioria não gosta de conversar a respeito deste assunto, tampouco confessa gastar seu tempo com ocupações sem importância.

Às vezes, mesmo que a tarefa possa ser terceirizada, algumas pessoas continuam a acreditar que só elas podem realizá-la competentemente ou, então, por se tratar de algo que lhes dá prazer, temem entregar o “brinquedo favorito” a alguém que não cuidará dele tão bem quanto acreditam que deveria.

Tarefas de estimação também são comuns quando os profissionais não compreendem o real papel do cargo que ocupam. Ainda hoje muitos “acham” que sabem o que se espera deles e investem energia naquilo que não deveriam por falta de direcionamento. É por isto que o feedback ganhou tamanha projeção na agenda dos líderes de diferentes níveis.

 

Acenda a luz amarela

Se você conserva um grande apego às pequenas coisas que faz, realmente é difícil “largar o osso”. O afeto desmedido a tarefas de importância secundária direciona qualquer um de nós a prioridades erradas que tomam um precioso tempo e reforçam o péssimo hábito de procrastinarmos tarefas relevantes que tendem a não ser tão agradáveis. Portanto, acenda a luz amarela caso você sinta um prazer imenso em tudo aquilo que faz, já que é bem provável que algo relevante não esteja sendo concretizado com a atenção devida.

Entretanto, é preciso ter em mente que as tarefas de estimação são deixadas de lado apenas quando os indivíduos promovem uma considerável mudança em seus valores pessoais acerca do trabalho. Quando compreendem que o importante não é somente “como se faz” e sim os resultados daquilo que é feito. E, é claro, permitem-se cumprir tarefas saborosas conscientemente de vez em quando, afinal o trabalho também precisa ter significância para valer a pena.

 

Boa semana!

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