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Como não ser (profissionalmente falando)

 

Na coluna dessa semana falaremos sobre alguns indicadores de caráter, que são muito importantes e bastante observados em um profissional. A ideia é não termos esse tipo de comportamento.

Sabemos que, hoje em dia, fora a questão da crise, as pessoas são desligadas das empresas por soft skills (ou a falta delas), ou seja, atitudes e comportamentos. Você concorda comigo que se uma pessoa foi contratada para tal posição, é porque ela já possui conhecimentos na área, provavelmente já tem uma carreira na área, já está habituada às suas atividades? Então ela não seria desligada por nenhum desses fatores citados, geralmente ela é desligada por comportamentos.

Hoje em dia, vivemos uma guerra de egos. Um profissional querendo ser mais do que o outro, ser mais respeitado, ser mais entregador de resultados, ser mais inteligente, ser melhor, ser mais.

Você consegue facilmente identificar (ou não) essa característica em algum profissional. E nós que somos de RH, que recrutamos pessoas, conseguimos identificar facilmente mesmo por uma simples ligação telefônica.

Vamos ao cenário: você tem uma vaga de emprego, e está em busca de profissionais. Você verifica um perfil no LinkedIn e decide ligar pois viu que o perfil é interessante para a posição que você está trabalhando. E a partir daí, tudo pode acontecer. Já vi pessoas que quando meus consultores ligaram, disseram a eles que só falariam se fosse comigo, já vi pessoas dizendo que não falariam sobre sua experiência pois provavelmente uma pessoa de RH não entenderia, já vi pessoas achando que estão muito bem financeiramente no mercado, quando víamos que nossa vaga pagava bem melhor do que a mesma ganhava, e mesmo agem com arrogância.

Onde quero chegar com esse cenário? Nas perdas.

 Perdas e Ganhos

Você só consegue perder sendo arrogante. Você perde um bom networking, que pode ser acionado num momento de necessidade, você perde uma boa vaga que poderia lhe trazer uma melhor remuneração, uma qualidade de vida melhor, maior ou melhor tempo com sua família, você perde uma boa visibilidade e não só chances no agora, como chances no futuro, pois a pessoa que falou com você e foi recebida de forma arrogante por você, com certeza lembrará disso para futuras oportunidades. Infelizmente não lembrará o quanto você é bom ou o quanto sua carreira é espetacular, mas lembrará como você foi arrogante e é provável que a partir daí, dê a oportunidade para outra pessoa.

O que você ganha com isso? Falando sinceramente, só a antipatia das pessoas.

Não seja assim. Bons profissionais perdem boas oportunidades em sua carreira pela arrogância. Infelizmente o status é algo forte no ser humano, algo que faz deixar para trás alguns bons valores.

Ganhe!

Seja humilde também ao vivo e a cores: seja cordial com todos, portas abertas, dê feedback, esteja sempre com um sorriso no rosto. Esteja pronto para ajudar, para tirar uma dúvida, pronto para fazer a diferença na vida dos outros. Não pense somente no seu próprio resultado. Pense nas pessoas e, como consequência, você terá resultados e a empresa ficará feliz com seu desempenho. Todos saem ganhando.

Resumindo, seja uma pessoa legal. É bom ser legal.

E viva uma frase de Abigail Van Buren, que aprecio bastante: “O melhor indicador do caráter de uma pessoa é como ela trata as pessoas que não podem lhe trazer benefício algum.”

 

Boa semana!

Fiquem com Deus!

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