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Maiores dúvidas sobre entrevista de emprego

A avaliação do currículo é apenas a primeira etapa. Se o profissional tem as qualificações e preenche os requisitos necessários, será chamado a participar de outras etapas, entre elas a entrevista de emprego presencial.

E é nesse momento que a atitude pode fazer toda a diferença na conquista da oportunidade. Além do currículo, aspectos como perfil pessoal, postura, valores, disponibilidade para aprender e trabalhar em time são avaliados durante o processo seletivo.

Ou seja, de nada adianta ter um currículo impecável e tropeçar na postura. Mas, o que pode e o que não pode em um processo seletivo? Quais as regras de comportamento?

Reuni algumas das dúvidas mais perguntadas sobre esse momento decisivo.

Qual o melhor jeito de se preparar para uma entrevista de emprego?

O primeiro passo é revisar, ainda que mentalmente, principais competências, experiências (profissionais, acadêmicas e outras passagens relevantes), resultados alcançados, erros já cometidos e aprendizados.

Identificar com naturalidade seus pontos fortes e a desenvolver é um grande clichê dos processos seletivos, mas revela autoconhecimento e humildade. É importante também pesquisar sobre a empresa e os desafios de carreira que virão com a conquista da oportunidade.

Se a entrevista for por competência, o que muda na preparação?

Nas entrevistas por competência, o foco das perguntas serão passagens e vivências profissionais que revelem as habilidades requisitadas e os pontos em que o profissional ainda precisa se desenvolver.

É fundamental identificar a compatibilidade de suas experiências e habilidades com o que a empresa espera do futuro contratado.

Sobretudo, o candidato deve trazer exemplos claros de situações reais nas quais transformou conhecimentos em contribuições.

Quais as piores atitudes que os candidatos podem ter em um processo seletivo?

Não conhecer a empresa e prosseguir mesmo sem se identificar com os seus valores é o primeiro.

Falta de foco é o segundo, pois passa a impressão de que está à procura de qualquer vaga.

Falta de vontade (ou arrogância) para trabalhar em equipe é o terceiro.

Desinteresse em aprender é o próximo da lista, que termina com o discurso pronto e ensaiado.

Postura arrogante durante o processo seletivo ou alto nível de ansiedade.

Quais os erros mais comuns entre os candidatos mais jovens em seleções?

Manter uma visão estreita é um equívoco comum, especialmente quando o assunto é a remuneração. Alguns jovens se baseiam em uma pessoa que tem anos de atuação, enquanto o mesmo ainda está iniciando sua carreira. Geralmente o entrevistador pergunta a sua expectativa salarial, e a resposta que se tem é sobre “pesquisa de mercado”. Não caia nesse erro. Ele sabe quanto a empresa e o mercado paga, o que ele quer saber é a sua pretensão salarial.

Qual deve ser a preocupação do jovem que busca sucesso profissional ao se candidatar a um processo?

Menos preocupação com o salário inicial e mais atenção ao desenvolvimento a médio e longo prazo. O jovem deve investigar como a empresa investe na formação de seus profissionais e como reconhece resultados e diferencia alta de baixa performance.

O que fazer quando o recrutador faz uma pergunta e o candidato não sabe responder?

Honestidade e transparência são características valorizadas. Tentar sustentar uma posição através de respostas inconsistentes gera descrédito. Nesse caso, reconheça que não sabe a resposta, e se prontifique a buscar a informação.

O que o candidato deve fazer ao perceber que errou, ou na postura ou em alguma informação transmitida, e quer reparar o dano?

Ele deverá relatar para o entrevistador que refletiu sobre o comportamento, reconhecendo o erro e apontando o que aprendeu a partir dele. Adotar um comportamento diferente e deixar explícito que deseja reverter a situação, pode aumentar as chances de continuar no processo seletivo.

Como agir quando o valor do salário não é posto na mesa?

O ideal é esperar a empresa tocar no assunto. Caso consiga aguardar, no momento certo a empresa falará sobre isso (geralmente será tratado com a pessoa escolhida para ocupar o cargo). Caso a ansiedade não permita esperar, sugiro que o candidato pergunte em qual momento a empresa apresenta remuneração e oportunidades de carreira. Saber em qual etapa isso vai ocorrer vai minimizar a ansiedade.

O que fazer quando, no meio do processo, surge outra proposta mais interessante?

O primeiro passo é comunicar, o quanto antes, a decisão aos recrutadores. Agradecer sua participação no processo e mencionar que deseja manter vínculos com a organização – seja como cliente, parceiro ou futuramente como colaborador – é um bom caminho. Mas, avise com a máxima antecedência possível.

Não use o processo seletivo como trampolim na sua atual empresa para uma contraproposta. Essa atitude além de ser antiprofissional, revela muito sobre você. Tome cuidado para não fechar portas. Entre no processo seletivo se você de fato tem interesse na vaga.

Você tem mais dúvidas? Mande suas perguntas e posso fazer outro artigo respondendo nas próximas semanas.

 

 

Boa semana!

Fiquem com Deus!

 

 

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