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Torne-se o profissional ideal (mesmo com as dificuldades)

 

Hoje vamos falar sobre um tema que é importante para todos os níveis hierárquicos e classes de trabalho. Empregabilidade é o assunto! Vamos admitir que é o que passa pela cabeça de milhões de brasileiros, ao menos uma vez a cada trimestre. Hoje teria alguém para me substituir em meu cargo? A empresa tem me visto com bons olhos? Eu tenho sido o profissional ideal?

Hoje, as empresas querem pessoas que defendam suas ideias, diferente do perfil básico que é acomodado, sem iniciativa, sempre esperando alguém que o cobre. Dar ideias, além de aumentar a exposição, é uma demonstração de interesse e preocupação para com a empresa e seus negócios. Para isso, é importante que você seja bom argumentador e seja convincente. O mercado procura um vendedor de ideias, com iniciativa e motivação. Quero lembrar que a motivação vem de dentro da própria pessoa, e cada indivíduo é motivado por alguma coisa, diferente do outro. Alguns se motivam por salários maiores, outros se motivam por qualidade de vida, outros se motivam por fazerem seu próprio horário, entre outros. Portanto, você não deve esperar que a motivação parta da empresa, pois ela parte absoluta e unicamente de você!

Às vezes, e na sua maioria, por falta de autonomia, os profissionais não defendem seus ideais com medo de errar, são pouco flexíveis e resistentes a mudanças (e como são!). Semana passada estava conversando com uma pessoa, que me contou que, o atual Vice-Presidente da sua corporação, só está onde está, porque quando entrou na empresa, a primeira ideia que teve era que o departamento para o qual foi contratado para chefiar, deveria ser banido, colocando em jogo seu próprio emprego, em função de melhorias na empresa.

Dentro do possível, correr riscos calculados, sem medo de errar, pode levar a resultados acima da média. Se der errado, você com certeza vai aprender com as consequências.

Uma característica marcante do brasileiro é a dificuldade de ser objetivo. Ele não gosta de confrontar ou competir, ele busca uma situação em que todos ganhem. Esse traço tem como lado positivo a flexibilidade e a disposição para encontrar uma solução de consenso, características importantes no trabalho. Mas torna-se um problema diante de situações que exigem uma resposta exata, ainda que provoque descontentamento em alguns. É difícil desagradar alguém, mas mais difícil é conseguir cumprir o que prometemos dizendo sim para tudo.

O problema mais grave

Algumas décadas atrás, o brasileiro era muito mais “dado”, você pode notar isso da seguinte forma: era normal alguém que você acabou de conhecer na rua, ser convidado parar ir a sua casa. Hoje em dia, muitas vezes, as pessoas sequer falam com seus vizinhos, demonstrando pouca empatia, o que indica dificuldade de relacionamento.

A dificuldade de se relacionar com pessoas é o problema mais grave. A falta de maturidade está por trás desse defeito. É o lado ruim da ascensão precoce. É onde surge a falta de liderança.

O brasileiro também tem problemas de relacionamento. Ao tornar-se líder, o brasileiro passa a evitar contato com sua equipe como forma de se diferenciar.

Os baixos índices de consideração com outras pessoas e de sociabilidade indicam que esse gerente não está canalizando sua energia para a gestão de seus subordinados, mesmo que esteja sobrando entusiasmo e confiança, provavelmente ele está cometendo o mais comum dos erros dos líderes: ater-se às competências de analista em vez de desenvolver as de gestor.

Na verdade, o tempo do líder deveria ser organizado da seguinte forma: 40% a questões que ele mesmo possa resolver, 30% às relações dele com sua equipe e 30% a pensar por meio dos outros. Se o líder não se livrar do trabalho técnico, nunca irá conseguir crescer.

Um líder deve agir de acordo com as regras e normas da empresa, demonstrando à equipe que ele compartilha dos mesmos dilemas e cria maior empatia com a sua equipe. Para manter a equipe focada e entusiasmada, é preciso dar o exemplo!

Torne-se o ideal!

Cada profissional tem atributos que o fazem único. Desenvolver novas características não é um processo fácil. Exige dedicação e sensibilidade para perceber como você é. Fazer testes de perfil psicológico ajuda, mas não é suficiente. Conversar com colegas de trabalho sobre o próprio desempenho e procurar orientação com mentores e coaches são outras formas de aprendizado. Uma avaliação 360º seria muito útil nesse caso.

As características fazem o desempate na hora de promover ou contratar alguém.

Exercite a capacidade de transferir o que você aprende na vida pessoal para a vida profissional, e vice-versa. As pessoas são contratadas pela capacidade técnica, mas é o comportamento que assegura o crescimento.

Neste mundo você poder ser um chipanzé ferramenteiro ou um pensador estrategista. Um curador de conhecimento do século 21 ou um fanfarrão das redes com cabeça de século 20.

 

Boa semana!

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