Michely Martins – O mundo está em transição e o RH o que pretende?
Michely Martins
HR and EHS Manager
Federal Mogul | Voith
Que novo mundo é esse que se abre no meio de nossos olhos e que não me lembro de ter lido ou estudado suficientemente para entender que seria desta forma.
Quanta insatisfação, necessidades urgentes – aliás tudo é urgente e como nos tornamos desagradáveis, já reparam?
Quantos personagens de geração Y, prodígios, futuros promissores chegaram com você e disseram que estavam partindo para um intercambio no Canadá ou um curso de fotografia em NY e que já não éramos mais interessantes como a 3 meses atrás?
Atrair e Reter é quase um mantra, mas como? Por um lado, temos a pressão do mercado e somos conscientes de que os salários não conseguem acompanhar a velocidade de suas evoluções, mas é salário a questão? Sei não, tenho cá minhas dúvidas.
Mais que fazer essa geração ganhar dinheiro, precisamos nos adequar o espírito empreendedor que eles carregam na veia e a vontade de fazer a diferença continuamente.
Fomentar o crescimento contínuo (intelecto principalmente), dar propriedade as ações, apoia-los no empirismo talvez seja a grande demanda do RH. De um lado da balança as relações trabalho x emprego que ainda são necessárias, horário, regras, agendas e do outro lado, um perfil completamente alheio e reagente a prática atual.
Desenhar um novo modelo de justiça e equidade visando o mantra atrair e reter e “vender” isto como necessário, demandará de nós um trabalho extremamente estratégico e de mergulho profundo no novo mundo.
Para isto, passamos da hora de tirarmos as roupas sujas do preconceito, não inclusão e resistência e adaptarmos para o olhar de raio – x, olhar a essência e não o que se carrega no externo.
Esta é a nova geração, precisamos conceber, acreditar e convencer nossos clientes internos que deve ser assim, ou nos perderemos no meio do caminho.
Eu topo o desafio!
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17/04/2020